Diferenças entre Business Process Outsourcing e Terceirização
Em meados da década de 1990, a indústria brasileira, em todos os segmentos, passou a aderir ao movimento de terceirização. Seja de mão de obra especializada ou de equipamentos, esse conceito se desenvolveu e hoje faz parte do dia a dia de praticamente todas as empresas, independentemente do seu tamanho. O que hoje pode ser considerado um caminho natural para muitos empresários passou por algumas mudanças importantes nos últimos anos, resultando no conceito de Business Process Outsourcing (BPO).
O BPO nasceu da necessidade cada vez mais latente por estratégias de negócio que se mostrem escaláveis, ou seja, capazes de alcançar resultados expressivos sem a necessidade de aumento proporcional de custos, em especial envolvendo mão de obra.
Diferenças entre Business Process Outsourcing e terceirização
Conceito
É importante entender que a terceirização conhecida no Brasil é muita utilizada para atividades-meio. Exemplos: serviços de portaria, limpeza, jardinagem e outras atividades que não precisam necessariamente ser gerenciadas de perto pela contratante, pois apenas servem de apoio para a operação principal da empresa.
Esta iniciativa é vista com bons olhos por empresários que estão focados em melhorar cada vez mais o seu core business, mas até então estavam ocupando parte do tempo com questões secundárias.
O Business Process Outsourcing também pode ser considerado um tipo de terceirização, mas se difere ao ter como base a atividade-fim, ou seja, ao aderir ao BPO, a empresa está dividindo sua estratégia com um terceiro, que, por sua vez, tem como responsabilidade analisar toda a estrutura organizacional e encontrar soluções para os objetivos em questão.
Pensamento estratégico
Outra diferença importante está na capacidade de uma empresa especializada em Business Process Outsourcing em analisar e indicar possíveis soluções para o ganho de capacidade de produção e entrega de serviços e produtos ao cliente. Isso acontece justamente pelo fato da empresa contratada tornar-se um braço de apoio, direcionando esforços em busca de resultados.
Para o contratante, a vantagem de manter um contrato de BPO está na manutenção no quadro atual de colaboradores, independentemente do aumento da produção; ter acesso a novos recursos humanos e tecnológicos; eliminar custos com recrutamento, seleção e gestão de recursos humanos; e obter melhor controle do cronograma de entregas.
Após uma análise prévia de todos os processos da empresa, dos procedimentos internos e da infraestrutura, a recomendação é que se inicie o desenvolvimento de uma nova estrutura organizacional, tendo como novidade a designação de serviços ao terceiro. Na prática, a empresa de BPO utilizará sua própria estrutura, equipamentos, know-how e mão de obra para operar o acordo.
Sem ociosidade
Trabalhar com Business Process Outsourcing significa também não se preocupar com colaboradores ociosos, fruto muitas vezes de um job description genérico que não se adequou ao novo modelo de condução da empresa. No BPO, a produção é 100% baseada em projetos.
Após a definição dos prazos entre as partes, basta aguardar a conclusão das etapas e aplicar as melhorias internamente. A tranquilidade está justamente no fato de que o serviço contratado será operado por equipes de profissionais qualificados, que são constantemente treinados e capazes de atender a demandas complexas em um espaço de tempo reduzido, se comparado aos funcionários diretos.
Compromisso com resultado
Talvez o item mais importante e que reforça a principal diferença entre Business Process Outsourcing e terceirização é o compromisso com os resultados. Enquanto a terceirização simples atua como parte de uma engrenagem, o BPO assume a responsabilidade pelos projetos e preocupa-se não apenas com a entrega, mas a perfeita execução do que se foi encomendado.
Este compartilhamento de risco engloba também processos e a forma como o mercado está recebendo, por exemplo, novas soluções tecnológicas. Ao assumir-se como parceiro de negócio, a empresa de outsourcing passa a dividir preocupações e vibrar com as vitórias.
Autoanálise é importante
Um bom parceiro de Business Process Outsourcing vai ajudar a sua empresa a fazer uma autoanálise, estabelecendo prioridades, elencando dificuldades e, o mais importante, definir quais são seus principais objetivos.
Ao realizar este verdadeiro raio-x, verifique também se a empresa está comprometida com resultados, possui cases de sucesso e uma boa carteira de clientes importante e, principalmente, que seja capaz de oferecer todos os serviços que você necessita.
Na Cabtec, quatro são as palavras de ordem quando o assunto é BPO: planejamento, implantação, sustentação e gestão. Fale com um de nossos consultores e descubra por que somos uma das melhores empresas do segmento.
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Por Que e Como Fazer a Manutenção da Sua Impressora Térmica
Liderando o crescimento da impressão em áreas como de manufatura, distribuição e varejo, principalmente para etiquetas, códigos de barras e tags de todos os tipos, a qualidade da impressão térmica tem se tornado fundamental em diferentes setores da economia.
Uma impressora térmica basicamente é composta por um cabeçote de impressão, contendo pequenos pinos de aquecimento resistivos que derretem a tinta à base de cera em papel comum ou queimam pontos em papel especial revestido. Elas apresentam um processo de uso bem diferente das impressoras convencionais.
Diante de suas características técnicas peculiares e sua importância para o mercado em diferentes segmentos, a manutenção preventiva da impressora térmica se tornou estratégica para o ciclo de trabalho das empresas e na redução de custos de aquisição de novos equipamentos e suprimentos.
Neste artigo, você vai descobrir a importância de fazer a manutenção da sua impressora térmica, além de 4 pontos-chave para que ela se mantenha operante. Acompanhe!
A manutenção da impressora térmica se tornou estratégica para as empresas
Apesar da facilidade e do baixo investimento de aquisição, gestores de pequenas, médias e grandes empresas já descobriram o alto impacto nos custos de manutenção de um parque de impressão em um ciclo produtivo e organizacional.
A falta de controle na impressão de documentos e gastos com suprimentos tem potencial para comprometer orçamentos que poderiam ser aplicados ao core business da empresa ou em outros setores, como pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços.
A gestão do parque de impressão, portanto, se tornou uma parte importante na estratégia de reduzir custos. Manter as impressoras térmicas operando de maneira confiável é importante para manter etiquetas de código de barras de qualidade que atendam aos seus próprios padrões internos, assim como evitar o desperdício.
4 pontos-chave para manutenção da impressora térmica
Se as impressoras falharem ou se imprimirem códigos de barras ou etiquetas abaixo do padrão, você poderá acabar cometendo erros dispendiosos e até baixa produtividade em seu ciclo produtivo. Por isso que é importante acompanhar a manutenção da impressora térmica.
Abaixo, você conhece 4 importantes pontos para garantir a manutenção e uso adequado de sua impressora térmica.
1. Realize a manutenção dos cabeçotes de impressão
O acúmulo de sujeira nos cabeçotes de impressão é comum para impressoras térmicas. À medida que você usa as impressoras, resíduos de sujeira e da cera utilizada nas impressões podem se acumular no cabeçote, juntamente com o adesivo da etiqueta.
Desta forma, limpar os cabeçotes de impressão regularmente para remover esse acúmulo de sujeira evita falhas prematuras durante o uso da impressora térmica.
Há várias maneiras de limpar os cabeçotes de impressão. É possível, por exemplo, usar álcool isopropílico e um pano sem fiapos, cartões de limpeza, canetas de limpeza ou limpadores de cabeçote de impressão que acompanham algumas impressoras.
2. Faça o uso correto de etiquetas, mídias e fitas
Identificar as etiquetas e os adesivos corretos para uso de sua impressora térmica permite que você execute seu equipamento em uma configuração de energia mais baixa, ao mesmo tempo que garante rótulos de qualidade.
O uso de suprimentos de baixa qualidade pode causar a formação de poeira ou detritos, causando problemas de qualidade de etiqueta que resultam em uma impressão deficiente ou diferente das expectativas dos cliente.
3. Siga todas as recomendações do fabricante para limpeza e manutenção
Essa é a parte essencial em um programa de manutenção de impressoras térmicas. Limpe o cabeçote de impressão e o rolo de impressão toda vez que instalar uma nova fita em um equipamento.
Outra recomendação importante é usar apenas as velocidades de impressão necessárias para a sua aplicação. Velocidades mais rápidas geralmente reduzem a vida útil da impressora.
4. Invista no outsourcing de impressão para reduzir custos
Ao investir na gestão de operações através do outsourcing de impressão, sua empresa reduz a perda da produtividade de seus funcionários na manutenção de impressoras térmicas, uma vez que eles não são especialistas no assunto.
A maioria dos fabricantes e seus revendedores oferecem planos de serviço e manutenção que cobrirão a manutenção regular, substituição periódica de cabeçotes de impressão, reparos de emergência e outros problemas de serviço.
Alguns planos de serviços de manutenção através do outsourcing de impressão também oferecem a opção da substituição de equipamentos, caso um dispositivo precise ser levado para manutenção. Isso ajuda a minimizar qualquer tempo de inatividade ou baixa produtividade.
Ao seguir as recomendações de manutenção de impressoras e adotar um plano de outsourcing de impressão, além de contribuir para alavancar seu processo produtivo, vai ajudá-lo a manter suas impressoras térmicas em operação por muitos anos. Quer saber como? Entre em contato conosco!
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Coletor de Dados ou Boa Rastreabilidade: O Que Você Procura?
De que forma você visualiza sua gestão de inventário quando associada à perspectiva da automação de processos? Será que é possível realmente obter resultados positivos quando incluímos equipamentos, a exemplo de coletor de dados, no fluxo de trabalho?
Perguntas como essas são fundamentais para verificar a eficiência da automação de processos em uma gestão de inventário. E entender melhor a relação entre gerenciamento e automação será o objetivo do nosso artigo.
O coletor de dados como eficiente ferramenta na gestão do inventário
A gestão de inventário provavelmente está no topo da lista de atividades mais estressantes em uma atividade comercial. Não é fácil fazer, para qualquer empresa, atividades como encontrar, codificar, registrar, organizar e conciliar todos os equipamentos ou produtos.
Entretanto, a coleta automatizada pode ajudar as empresas a gerenciar o inventário, otimizar o desempenho do depósito e fornecer um nível maior de transparência em toda a cadeia de suprimentos.
Quando os sistemas de gerenciamento de estoque ou de ativos são integrados aos sistemas contábeis e de rastreamento existentes, as empresas podem obter inúmeros benefícios, tais como:
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O inventário é rastreado usando números de série, lotes, datas ou paletes;
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A coleta é realizada mais de uma vez por dia;
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O inventário pode ser armazenado em vários sites;
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O negócio deixa de ter dificuldade em priorizar pedidos;
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A variação dos preços dos produtos são controlados de forma eficiente;
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O inventário físico passa a ser concluído em menor tempo e de forma mais precisa;
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Entre outros.
Usar o coletor de dados automatizado no gerenciamento de estoque, por exemplo, faz com que as empresas possam controlar facilmente o número de itens em seus depósitos a qualquer momento.
Quando essa atividade está vinculada a relatórios financeiros ou a outros sistemas de acompanhamento, as empresas podem acompanhar melhor a disponibilidade de estoques, as necessidades de embalagem e os custos operacionais.
Faça a escolha certa do seu coletor de dados
Os coletores de dados tornam a atividade de catalogação tão fácil quanto usar uma câmera fotográfica ao apontar e disparar. Muitos scanners podem, por exemplo, ser programados para emitir alertas quando um novo ativo é descoberto, e todos têm ainda a capacidade de fazer a integração com uma solução de inventário de sua escolha.
Portanto, para alcançar os resultados positivos no gerenciamento do seu inventário, é preciso fazer a escolha certa do coletor de dados. São várias as opções que podem ser aplicadas em diferentes tipos de processos e controles.
Em seguida, você tem um apanhado geral dos tipos de coletores de dados existentes.
Coletor portátil
Justamente por ser portátil, é o coletor mais adotado pelas empresas. Com peso leve e pequenas dimensões, , ele oferece mobilidade e permite a coleta de dados de ativos simples e rapidamente.
Coletor veicular
Esse coletor é fixado em veículos usados em armazéns (empilhadeiras, paleteiras e guindastes) e de empresas de transporte de cargas. Permite que tarefas como coleta, separação e verificação de ativos sejam executadas rapidamente.
Coletor vestível
Esse coletor de dados é um wearable (dispositivo vestível), composto por um computador vestível, que fica preso na antebraço, e o leitor de códigos, que fica preso nos dedos. Para coletar um dado, basta apontar o braço para o código, que o leitor faz a leitura e envia os dados para o computador vestível.
Coletor RFID
A Radio Frequency Identification (RFID), ou Identificação por Radiofrequência, possibilita a identificação de ativos por sinais de rádio. Três itens compõem um sistema RFID: etiqueta, antena e coletor.
Por fim, o mais importante em um processo de escolha do coletor de dados é entender quais são as reais necessidades da operação e o tipo de resultado e benefícios são esperados ao adotar o equipamento.
Tratando-se de um investimento, a expectativa dos resultados nos processos de controle e a escolha do equipamento pode ser um desafio. Para isso, o Serviço de Garantia de Operações da Cabtec pode ajudar no processo de aquisição e integração.
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Outsourcing x Locação: Confira as Principais Diferenças
O post de hoje tem como proposta esclarecer alguns conceitos e apresentar de forma clara e objetiva as diferenças entre outsourcing x Locação de equipamentos.
Parece simples, mas ao se deparar com inúmeras soluções e modalidades de contratação, os gestores de TI infelizmente ainda cometem erros de percurso, prejudicando a evolução do setor e até da própria empresa.
Sendo assim, vamos esclarecer as dúvidas!
Conceito de locação e outsourcing
Antes de mais nada, vamos ao primeiro tópico: o conceito básico desses dois serviços.
O aluguel de equipamentos, como impressoras, é formatado como modelo de negócio baseado em cobrança por uso, ou seja, pelo tempo que o equipamento ficou à disposição.
Entretanto, trata-se de uma contratação simples e de pouca ou nenhuma análise da real necessidade de uma empresa. É uma modalidade utilizada geralmente por microempreendedores ou negócios que fazem uso da impressão de forma esporádica, sem um controle real da operação.
Em contrapartida, no caso do outsourcing, voltado a parques mais robustos, a atuação começa no planejamento e passa pela implementação e gestão desses equipamentos, melhorando os processos internos e garantindo uma operação controlada. Vale destacar também que esse tipo de fornecedor é caracterizado por oferecer um serviço completo, com um plano de contratação adaptado para o dia a dia do cliente.
Personalização no outsourcing é diferencial
Para você, gestor, que está sempre em busca de formas cada vez mais eficazes de reduzir gastos sem perder qualidade, fazer um estudo das necessidades da sua empresa é essencial.
Comece rastreando o número de impressões e cópias de cada setor, quais tipos de impressão são os mais utilizados e qualidade de impressão exigida pelos usuários. Com esses e outros dados do dia a dia, é possível determinar que tipo de equipamento melhor se adapta à empresa, qual o tempo médio de reposição de suprimentos e a vida útil do maquinário.
Ao cruzar as informações com os serviços oferecidos por uma empresa de outsourcing, fica fácil definir um modelo de contratação e quais itens são primordiais para manter o pleno funcionamento das atividades.
Controle de impressão reduz custos
Em um mundo cada vez mais digital, não se pode desconsiderar também a adaptação dos colaboradores a uma era mais ecológica, inteligente e responsável. Independentemente do modelo de terceirização escolhido (locação ou outsourcing), considere a implementação do gerenciamento de documentos. Hoje é possível contar com soluções que auxiliam no controle de impressão e, claro, na redução de custos.
É importante ressaltar que as determinações de limites de impressão por usuário ou setor devem ser previamente analisadas, tomando como base o histórico de uso e a finalidade das impressões. A proposta aqui não é impedir o trabalho, e sim reduzir desperdícios e gastos desnecessários. Fique atento!
Custo-benefício das modalidades
Vamos às contas. Ao alugar um equipamento, a grande vantagem está na certeza de que a sua empresa não terá de arcar com a desvalorização de um ativo. Em contrapartida, um aluguel simples exige esforços da equipe de TI para manter o equipamento em funcionamento, além da gestão de suprimentos.
No caso do outsourcing, há uma relação de parceria com o setor de tecnologia da empresa, proporcionando ações coordenadas e otimização do tempo com problemas técnicos e trocas. No quesito contabilidade, também há vantagens, já que a gestão de um contrato de outsourcing prevê apenas o custo predeterminado em contrato.
Contrate uma empresa especializada
A consultoria para projetos é fundamental para a criação de um contrato que facilite a operação da empresa. Isso quer dizer que o fornecedor deve se comprometer a entregar um serviço de qualidade, com preço competitivo, qualidade garantida e atendimento exemplar, em especial nos casos envolvendo assistência técnica.
Consulte as principais marcas do segmento e solicite orçamentos e visitas. A coleta de informações segue como item de maior atenção para a assertividade do serviço.
Faça questão também de procurar por fornecedores que tenham know-how no ramo e se apresentem por meio de cases e clientes sólidos. Tenha em mente que atuar de acordo com as melhores práticas do mercado não é mais um diferencial competitivo, e sim uma obrigação. Respeitar regras de compliance e ser flexível com as individualidades do cliente é primordial para esta parceria funcionar.
Na Cabtec, oferecemos uma gama de serviços de outsourcing para o seu negócio. Fale com um dos nossos consultores e bons negócios!
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Etiqueta de Código de Barras: Dicas para Uma Escolha Segura
A compra correta de suprimentos para impressão térmica é um passo fundamental para extrair o máximo desempenho da impressora e evitar custos desnecessários com manutenção.
Este é um tema que exige atenção redobrada dos gestores de TI, de suprimentos e de compras, já que essa tecnologia possui uma série de particularidades que, caso não sejam respeitadas, podem danificar a cabeça de impressão e gerar prejuízos consideráveis.
A seguir, reunimos 5 dicas para evitar esse tipo de problema e manter a produção de etiquetas em um processo seguro e eficaz.
1. Determine o tipo da etiqueta de código de barras
Tenha sempre em mente que a etiqueta de código de barras pode ser produzida de várias formas, com materiais distintos e aplicações diferenciadas, dependendo do ativo.
Uma das formas de produção é por meio da etiqueta de código de barras adesiva, sem dúvida a mais utilizada do mercado. A popularidade pode ser explicada pela simplicidade na fabricação e a facilidade de aplicação. Ao escolher esse modelo, saiba que é possível fazer impressões em diversos formatos e tamanhos, de acordo com o objetivo que será rastreado.
Outra possibilidade de fabricação da sua etiqueta de código de barras é o formato pulseira, uma opção muito mais específica e geralmente ligada ao rastreamento de pessoas. É comum observar esse tipo de aplicação no setor hospitalar, para identificação de pacientes.
Já a etiqueta de código de barras em cartolina, muito utilizada na indústria têxtil, se diferencia por não possuir adesivo na composição.
Em tempo: você conhece os tipos de leitores de códigos de barra? Temos um artigo especial sobre este tema no nosso blog.
2. Defina o método de impressão da etiqueta
Este tópico tem como protagonistas duas tecnologias: impressão térmica direta e impressão de transferência térmica. A escolha por uma delas deve ser analisada a partir da durabilidade que se pretende atingir com a etiqueta.
No caso da impressão térmica direta, não há o uso de qualquer tipo de tinta ou fitas de carbono na impressão. Esta tecnologia gera um material de boa capacidade de digitalização, mas com vida útil inferior a um ano, não sendo indicado para ambientes que possuem exposição ao calor ou luz solar.
Para materiais não revestidos, a impressão de transferência térmica é mais indicada. A grande diferença desta técnica está na utilização de uma fita de carbono que, durante o processo de impressão, é derretida pela cabeçote de impressão, passando a informação para a etiqueta. Trata-se de uma impressão para rastreamento de longo prazo, com duração superior a um ano.
3. Escolha o material ideal
A escolha correta do ribbon é essencial para garantir uma produção de etiqueta de código de barras de qualidade — e sem danificar a impressora. Saiba que este suprimento também possui especificidades. Leve isso em consideração se estiver enfrentando problemas de desempenho com a impressão de etiquetas.
O ribbon cera, por exemplo, é utilizado para impressões de dados, códigos de barras em papel e etiquetas adesivas. Por ser um material frágil, não deve conter restrições a variações de temperatura, umidade e atrito.
Já o ribbon resina é aplicado em filmes e utilizado em materiais que são expostos a riscos de atritos, como congelamento, umidade, calor, contato com substâncias ácidas, materiais de limpeza, entre outros.
Outra opção é o ribbon misto, com uma resistência maior ao calor e umidade, se comparado com o de cera. É utilizado em impressões em papel ou filme.
4. Pesquise o know-how do fornecedor
Nunca é demais ressaltar que todas as compras devem respeitar uma série de pré-requisitos, entre eles as particularidades da empresa e a confiabilidade nos processos.
Neste quesito, trabalhar com empresas que possuem experiência de mercado e são reconhecidas pela qualidade de atendimento e material faz toda a diferença dentro de uma estratégia de alto desempenho. Preço, definitivamente, não é tudo, ainda mais quando o assunto é rastreamento via código de barras. Por falar nisso, já conferiu nosso post com dicas para não perder seus ativos de vista? Vale a leitura!
5. Confirme o prazo de entrega
Reforce sempre com o seu fornecedor preferencial que prazos de entregas foram feitos para serem cumpridos e que, em alguns casos, esforços extras devem ser considerados para operações emergenciais. Ter um parceiro de confiança nessas situações é sinônimo de segurança em eventualidades. Veja mais algumas vantagens de se trabalhar com outsourcing.
Esperamos que com estas dicas o seu processo de impressão de etiqueta de código de barras seja baseado em eficiência e alto desempenho. Não deixe de conferir também o nosso post sobre como escolher um leitor de código de barras para a sua empresa.
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4 Erros dos Gestores que Optam por Locação de Coletores
existe o outro lado da moeda (e ela pode custar caro). Neste post, evidenciamos os 4 erros clássicos cometidos por profissionais que optam pela locação de coletores. Confira!
Locação de coletores gera dificuldade de customização
Dependendo do ramo de atuação da empresa e da forma como ela deseja capturar dados, a locação dos coletores de dados não se mostra uma atitude inteligente. A principal dificuldade está na customização do sistema, ou até mesmo na adequação do equipamento ao software utilizado pela companhia para a identificação e cruzamento de dados.
Treinamento de pessoal
Falta de manutenção
para a saúde financeira da empresa.
Operação limitada
A junção das três situações acima resultam em uma operação limitada e aquém das expectativas da companhia. A falta de equipamento adequado somada à dificuldade de manuseio por parte dos colaboradores gera não apenas desconforto, como também prejuízos à operação.
É importante observar que, muitas vezes, o vilão de toda essa história não é o processo de locação, e sim a falta de expertise e estratégia por parte do gestor. A operação limitada é apenas o resultado natural de uma equação baseada em itens que pouco somam ao objetivo traçado pela empresa. Sim, a armadilha existe!
de forma indireta no dia a dia, com a empresa contratada disponibilizando os equipamentos desejados por determinado tempo.
Já o modelo de outsourcing traz à tona o desejo de muitos gestores: contar com sustentação de todo o parque por um parceiro especializado e dedicado ao aumento de performance da empresa. No outsourcing, é possível, por exemplo, desenvolver soluções 100% personalizadas para a necessidade da sua operação, além de contar, em tempo integral, com uma equipe de profissionais altamente capacitados para a resolução de problemas. Trata-se de uma parceria legítima e focada em resultados.
Na Cabtec, quatro são as palavras de ordem quando o assunto é outsourcing: planejamento, implantação, sustentação e gestão. Fale com um de nossos consultores e descubra por que somos uma das melhores empresas do segmento.
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4 Vantagens da Tecnologia que Otimizam a Gestão de Operações
Com o avanço tecnológico e com a transformação digital, a gestão de operações das empresas passa por grandes mudanças que têm impactado diretamente no processo produtivo das organizações.
Entre as mudanças que já ocorreram, vale destacar a ruptura na forma como a área de tecnologia da informação atua nos diversos setores da empresa, assim como nos benefícios diretos desta transformação — a exemplo do aumento de produtividade e da melhoria do processo de tomada de decisão por parte dos gestores.
Diante desse novo modelo operacional, separamos neste artigo 4 vantagens em que a tecnologia tem otimizado a gestão de operações, gerando diversos resultados positivos para as empresas. Confira!
A otimização da gestão de operações com o uso da tecnologia
As atividades de estratégia, governança e gerenciamento geralmente são as primeiras a sentirem o impacto da mudança com o uso da tecnologia nos setores operacionais das empresas.
1. Inventário em tempo real
Uma realidade muito comum dos gestores de TI é não ter a visibilidade total do parque do qual ele tem controle. Muitas vezes, ele fica sabendo da perda de um ativo operacional meses depois de um problema ou incidente — isso quando tem conhecimento. Portanto, é fundamental o acompanhamento em tempo real do inventário de equipamentos que fazem parte do seu processo produtivo.
Na prática, temos como exemplo uma grande empresa de transportes que tem um parque de coletores de dados espalhados por todo o Brasil. Com o uso da tecnologia, o gestor da operação consegue emitir um relatório online do inventário em tempo real, identificando sua localização, nível de bateria e a disponibilidade dos equipamentos dentro do processo de produção.
2. Visibilidade do parque instalado
Além de um inventário, que mostra em tempo real o status do parque da sua empresa, em um controle de ativos é fundamental saber cada tipo de equipamento existente e sua aplicabilidade nos diversos setores da organização.
Essa visibilidade ajuda na decisão dos investimentos a serem realizados na infraestrutura da empresa. É possível saber, com o uso da tecnologia, onde os equipamentos como impressoras, coletores e leitores estão localizados e quando foram adquiridos — justificando, por exemplo, a necessidade ou não de uma atualização ou reposição.
3. Redução de perdas
O que acontece é um efeito em cascata. Com a visibilidade do parque em tempo real, o gestor saberá antecipadamente a necessidade de novos investimentos visando o processo de melhoria contínua das operações ou os casos em que o gasto ocorre em virtude de incidentes, roubos, avarias, equipamentos subutilizados ou fora de uso etc.
Isso gera uma considerável redução de perdas, uma vez que é possível detectar possíveis gargalos devido a falhas na gestão das operações, a falta de padrões que possam garantir a qualidade e manutenção dos equipamentos e, por fim, garantir o retorno dos investimentos realizados.
4. Foco total no core business
Ao realizar a gestão de operações com o uso da tecnologia, o gestor passa a dedicar suas atividades ao processo produtivo da empresa, ou seja, ao core business. Isso não quer dizer que ele deixa de ter a responsabilidade pela gestão de equipamentos, porém, esse processo se torna inteligente e otimizado.
Em termos práticos, a tecnologia faz com que a gestão de operações se torne algo dinâmico e rápido, beneficiando o uso de recursos humanos e financeiros, e auxiliando diretamente no ciclo de melhoria contínua dos processos operacionais da empresa.
Vale ressaltar ainda que todas as vantagens apresentadas aqui no artigo se expandem a outros benefícios diretos, como:
Otimização de investimentos
A otimização de recursos é muito mais relevante que a redução de custos. Para os gestores, isso quer dizer que é possível manter os investimentos em tempos de crise. Isso porque a gestão de operações se tornou um processo eficiente e que demonstra o cenário real da empresa.
Satisfação do cliente
Nesse aspecto, a satisfação é sentida tanto pelos clientes interno — funcionários e fornecedores — quanto pelo consumidor final. A engrenagem funciona perfeitamente e todos sentem esse impacto.
É o retorno sobre o investimento acontecendo em todos os aspectos dentro do ciclo produtivo de qualquer organização, independentemente do seu tamanho ou segmento.
Para saber mais sobre a gestão de operações, descubra agora mesmo os desafios, responsabilidades e o passo a passo de como fazer o gerenciamento eficiente dos processos operacionais de sua empresa.
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Gestão de Inventário: a tecnologia ajuda ou atrapalha?
O título deste artigo apresenta uma reflexão importante para todos os gerentes de TI. Ou melhor: esta pergunta de 1 milhão de dólares traz à tona também uma autocrítica sobre o trabalho envolvendo a gestão de inventário: você está sabendo se adaptar às novas tecnologias e usar seu valor a favor do seu parque de coletores?
É fato que a tecnologia quebra paradigmas em todas as indústrias, em especial quando há um cenário econômico adverso e de baixa previsibilidade de resultados. Ainda assim, é comum que gestores mais experientes tenham receio de sair de sua zona de conforto e transformar sua gestão de inventário por meio da tecnologia.
Neste post, você vai entender como driblar a sua própria dificuldade de adaptação à tecnologia, entender como o outsourcing pode apoiar a otimização desse processo e conhecer algumas vantagens de um parque de coletores de dados digitais. Confira!
Gestão de inventário: o caminho do papel ao digital
Fazer sua gestão de inventário usando pranchetas e planilhas não é necessariamente um problema se a sua realidade é um parque pequeno e uma equipe enxuta. Ainda assim, é preciso confiar duplamente nos seus funcionários: em primeiro lugar, a coleta de dados manual pode levar a erros; em segundo, furtos e nos desvios internos são bastante comuns.
Por outro lado, se a sua realidade é um parque de coletores de dados de médio ou grande porte, seus riscos se tornam ainda maiores. Sem o direcionamento de ações mais efetivas, a percepção de que a gestão de inventário automatizada é falha será uma conclusão inevitável — quando o problema, na verdade, está alocado em falhas de processos, conferências e inversões de códigos de produtos.
Entre essas ações mais efetivas, está a aplicação da tecnologia na gestão do inventário. E aqui você deve estar se perguntando novamente em que medida a tecnologia ajuda ou atrapalha nesse processo. Para encontrar essas respostas, é importante analisar as particularidades da sua empresa. Elas que ditam qual a complexidade das atividades — e como uma gestão de inventário automatizada deve atuar.
Seja por experiência ou receio de parar a operação para implementar todo um novo processo de gestão, é normal estranhar as novas tecnologias. Porém, ainda que esse processo de adaptação seja absolutamente natural, como líder, você precisa transmitir segurança e confiança a sua equipe para contribuir com uma implantação eficiente.
Uma boa alternativa para você lidar com suas próprias limitações é dialogar abertamente com outros gestores de TI sobre o uso de ferramentas de automação de processos. Além disso, ouvir as opiniões de especialistas no assunto pode ser vantajoso não apenas para você entender melhor a tecnologia, assim como para ter um ponto de vista externo e sem vícios do diagnóstico de necessidades da sua empresa.
O papel do outsourcing na adaptação à tecnologia
O ponto principal da atuação de um parceiro de outsourcing, portanto, está no entendimento da complexidade das operações e quais os objetivos de curto, médio e longo prazos da companhia. É nesta etapa que gastos envolvendo deslocamento, terceirização e organização de estoque podem sofrer mudanças cruciais para a otimização de ações.
Entendemos que poderá ser incômodo para você ver seu parque sofrer mudanças drásticas, mas acredite: essa fase é temporária e importante para a implantação. Além disso, um bom parceiro fará o possível para oferecer toda uma estrutura de treinamentos regulares tanto para ambientar você quanto sua equipe.
Trata-se da dobradinha perfeita entre uma ferramenta gestão de inventário eficiente e uma nova consciência organizacional baseadas na tecnologia. A identificação e o alinhamento de expectativas define quais variáveis serão aplicadas para se chegar a um resultado satisfatório na gestão de inventário. Com a aplicação dessas diretrizes e a colaboração dos funcionários, a tecnologia torna-se uma grande e indispensável parceira.
Entre outras estratégias, podem ser criados documentos e políticas para a realização de ciclos que visam o controle geral da operação. Com dados precisos e confiáveis, identificar possíveis falhas torna-se mais rápido e menos desgastante para todos os colaboradores — permitindo você focar na sua gestão da operações.
A importância de trabalhar com especialistas
Um programa de gestão de inventário, quando realizado de acordo com as melhores práticas de mercado, pode apresentar não apenas retorno financeiro, como também mais transparência e eficiência na análise de dados para a tomada de decisões, permitindo que você se preocupe exclusivamente com o que seu negócio
Especialista em outsourcing de mobilidade, identificação e rastreabilidade de dados, a Cabtec é a maior empresa do segmento e está entre as três mais premiadas e reconhecidas em nível nacional.
Com o compromisso de garantir a operação dos clientes e torná-los mais competitivos, conhecemos e analisamos profundamente o seu negócio para atendê-lo de forma personalizada e consultiva, buscando melhorias contínuas por meio de contratos de performance e compartilhamento de riscos.
Quer saber como a Cabtec pode ajudar a sua empresa a usar a tecnologia a seu favor? Fale conosco pelo telefone (31) 2125-9000 ou acesse cabtec.com.br.
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Como a Internet das Coisas impacta seus processos de gestão?
A Internet das Coisas — do inglês, Internet of Things (IoT) — consiste basicamente em um sistema de dispositivos computacionais inter-relacionados. São máquinas (mecânicas e digitais), objetos, pessoas e animais que são diferenciados através de identificadores exclusivos e que têm a capacidade de transferir dados com o uso de uma rede dedicada.
Hoje já temos vários exemplos ligados à Internet das Coisas, incluindo pessoas utilizando implantes de monitor cardíaco, animais de fazenda com biochips, automóveis com sensores embutidos e outros objetos que possam ser atribuídos a um endereço IP e com a capacidade de transferir dados.
Neste artigo, você vai entender do que se trata a Internet das Coisas, como ela tem influenciado os processos de gestão das empresas e quais são as os papéis e as expectativas a que o gestor deve se adaptar nessa nova realidade. Acompanhe!
A Internet das Coisas é uma tecnologia disruptiva
A IoT se tornou uma tecnologia disruptiva para empresas modernas, fazendo com que as organizações tenham que repensar seus processos de negócios para se adaptarem à nova realidade tecnológica.
A tecnologia empregada na Internet das Coisas mudou a maneira como as empresas interagem com seus clientes. À medida que temos dispositivos conectados e centrados no consumidor, a exemplo dos smartwatches, temos uma mudança em relação ao comportamento diário e de consumo desses clientes.
A partir da coleta e processamento de uma grande massa de dados gerados pela arquitetura IoT, as empresas têm que se esforçar em aproveitar as informações geradas pelo consumidores. Através de diversos dispositivos conectados, é possível definir decisões estratégicas em relação aos produtos, serviços e na gestão de seus negócios.
Essas mudanças importantes na estratégia de negócios deram ao gestores de tecnologia uma responsabilidade ainda maior para ajudar as organizações a se adaptarem e maximizarem os processos centrados na Internet das Coisas.
Um novo formato de responsabilidade na maneira de gerenciar os negócios
As responsabilidades atribuídas aos gestores das áreas de TI e de negócios variam de acordo com o tamanho e o modelo de negócios da organização, mas o surgimento da Internet das Coisas criou atribuições na forma de gerenciar o negócio, como:
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determinar como os produtos da Internet das Coisas afetam a privacidade e a segurança dos dados e como ajudam a garantir que seu uso não coloque em risco dados de negócios ou de clientes;
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usar dados analíticos para determinar como os produtos criados pela IoT podem impulsionar as vendas e os esforços de marketing da empresa;
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incorporar os dados gerados pela tecnologia para melhorar o atendimento e suporte ao cliente, garantindo a satisfação do consumidor;
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tornar estratégico o investimento em pesquisa e desenvolvimento para projetar e implementar esforços para que a Internet das Coisas ajude a atingir as metas e objetivos gerais da empresa.
O universo da Internet das Coisas pode ser excitante, mas há sérios desafios técnicos e gerenciais que precisam ser resolvidos pelos gestores para garantir que essa nova tecnologia se torne estratégica para o crescimento da empresa.
IoT: um novo paradigma de TI para os negócios
O futuro da IoT vai além da comunicação entre máquinas. Sua maior influência está no surgimento de um novo paradigma de negócios, gerando um tipo de interatividade com os consumidores. Isso impacta diretamente na gestão de antigos e novos negócios, na integração com fornecedores e, principalmente, no relacionamento com os clientes.
A responsabilidade dos CIOs e dos times de tecnologia
Os CIOs e suas equipes de TI desempenham papel importante no crescimento da Internet das Coisas. Eles devem, no mínimo, fornecer o suporte ao crescente número de equipamentos que compõe a IoT — de sensores a sistemas analíticos
Para se tornar um CIO bem-sucedido no mundo IoT, é preciso fornecer mais do que a infraestrutura necessária para ajudar sua organização a desenvolver um novo ambiente computacional. A Internet das Coisas está remodelando as conexões em todos os lugares e está reestruturando a TI corporativa, exigindo que sejamos mais visionários, mais colaborativos e com um mindset cada vez mais centrado no negócio.
A Internet das Coisas requer parcerias de TI
A IoT certamente chamou a atenção da maioria das organizações de TI. Para se ter uma ideia, de acordo com a Accenture, o investimento global na Internet das Coisas chegará a US$ 500 bilhões até 2020.
Para muitas organizações em vários setores, o futuro da IoT é agora, e já é possível ver aplicações práticas dessa tecnologia. Veja alguns exemplos:
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As companhias seguradoras já rastreiam as atividades de motoristas para tomar decisões relativas ao uso do seguro.
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O mesmo acontece com as empresas de dispositivos médicos, que projetam seus produtos para fornecer dados aos provedores de serviços de saúde.
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Indústrias usam tecnologias sem fio, sensores e fluxos de dados para monitorar suas linhas de montagem ou equipamentos baseados em campo através da IoT.
Isso direciona as organizações que estão envolvidas em projetos relacionados à IoT a buscar parcerias tecnológicas. Isso porque a Internet das Coisas não é um único sistema ou plataforma, mas uma combinação de muitas tecnologias que coletam dados em vários pontos de um processo e sistemas analíticos que transformam esses dados em informações úteis para a tomada de decisão dos gestores.
O futuro da IoT inclui executivos de tecnologia experientes
Definitivamente, a Internet das Coisas não é um trabalho de um homem só. Além de buscar parcerias tecnológicas, os CIOs precisam reformular sua visão operacional e sua estratégia de gestão, além de trabalhar nas áreas funcionais da organização para entender onde há potencial na aplicação da tecnologia e como ela pode ser transformada em resultados.
Isso está muito além do campo de tecnologia. É possível visualizar pelo menos quatro áreas de destaque que os CIOs e suas equipes de TI precisam abordar:
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hardware: todos os sensores, dispositivos e redes;
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software: para conectar o hardware e realizar análises;
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padrões: regras e regulamentos a serem atendidos;
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serviços: os fornecedores se tornam cada vez mais estratégicos, compartilhando os recursos necessários para implementar a IoT.
Experiência para criar, inovar e gerenciar serão fundamentais. Integrando a computação em nuvem e a mobilidade, inauguramos uma nova era de tecnologia e a uma nova fase de negócios.
Para as empresas e seus gestores, é preciso pensar em oportunidades com o uso da Internet das Coisas. O que os clientes querem? Como a IoT atende suas necessidades e oportunidades? Que tipo de eficiência interna ou melhorias na gestão do negócio serão possíveis? Faça essas perguntas e você já poderá dar seus passos iniciais.
Você, como gestor, precisa estar envolvido no potencial da Internet das Coisas. É preciso entender a economia e o que seus concorrentes estão fazendo. É preciso ir além.
Sua empresa está trabalhando em um projeto de IoT? Quem está envolvido? Compartilhe nos comentários qual é sua experiência com a Internet das Coisas.
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7 erros que você deve evitar na sua Gestão de Inventário
A gestão de inventário é o processo que garante a disponibilidade de ativos como insumos, mercadorias, equipamentos etc. Ou seja, todos os materiais que contribuem para que as operações sua empresa funcionem normalmente.
Por isso, o seu estoque deve ser monitorado de forma criteriosa. Caso contrário, você pode perder o controle dos seus ativos. Imagine vender um produto, consultá-lo no sistema e não encontrar sua posição exata.
Para evitar problemas como esse e muitos outros, listamos os 7 principais erros que você deve evitar na gestão do inventário da sua empresa. Confira!
1. Analisar dados coletados manualmente
Analisar dados coletados por meio de caneta e planilhas de papel é um grande risco, sobretudo porque as informações podem ter sido registradas incorretamente. Se o código de um ativo que chegou ao inventário é 300452 e o colaborador o registrou como 300453, você terá dificuldade até identificar o erro.
Lembre-se de que problemas simples como esse são prejudiciais principalmente em inventários volumosos. Uma ótima alternativa é usar um coletor de dados, muito mais ágil e eficiente que o processo de coleta manual.
2. Não controlar dados em tempo real
Justamente por ser realizado manualmente, em muitas empresas o balanço do inventário pode levar dias ou até mesmo semanas. Além do tempo, o esforço que essa atividade demanda poderia ser dedicado a outras atividades.
Quando as canetas e planilhas de papel são substituídas por tecnologias, como o já mencionado coletor de dados e o RFID, que possibilita a identificação de ativos por meio de sinais de rádio, os dados passam a ser analisados em tempo real.
3. Usar sistemas não integrados
Ao utilizar vários sistemas para diferentes atividades, você torna a gestão de inventário lenta e complexa. Além de ter que extrair dados de diversos locais, o cruzamento entre eles pode ser dificultado, já que os critérios podem ser diferentes.
O ideal é que todos os dados sobre seus ativos estejam integrados em um mesmo sistema. Assim, você fará a análise e o cruzamento de dados a partir de uma única plataforma, simplificando sua gestão e aumentando a produtividade dos seus colaboradores.
4. Não cruzar os dados dos sistemas
Digamos que por enquanto você não pretende implantar uma tecnologia que unifique todo o seu inventário. Tudo bem! Ainda assim, você precisa cruzar os dados dos diversos sistemas da forma mais precisa possível para ter uma visão estratégica dos seus ativos.
Sem o cruzamento das informações — que é trabalhoso de realizar manualmente —, você não consegue obter insights mais específicos, aprofundar as suas análises e identificar problemas e oportunidades, como falaremos no próximo tópico.
5. Identificar problemas e oportunidades de forma lenta
A identificação lenta de problemas e oportunidades no inventário é resultado, principalmente, da coleta manual de dados e da não integração dos diversos sistemas, dois dos erros cruciais que mencionamos anteriormente.
Tenha em mente que o principal objetivo de uma boa gestão de inventário deve ser otimizar seus processos. Logo, se você não detecta problemas e oportunidades de forma rápida e proativa, talvez seja preciso considerar o uso da tecnologia para agilizar seu trabalho.
6. Não usar gráficos na gestão de inventário
Às vezes, planilhas repletas de colunas e dados não conseguem expressar o status dos seus ativos. Por isso, toda gestão de inventário deve contar com o apoio de gráficos (de barras, de linhas, de pizza etc).
Eles tornam a análise mais visual, simplificam a identificação de problemas e contribuem para a tomada de decisão. Você pode, por exemplo, usar gráficos para comparar dados cruzados de diversos sistemas integrados.
7. Evitar o uso de tecnologias de gestão
As tecnologias de gestão de inventário eliminam todos esses erros. Ainda que você e seus colaboradores tenham o hábito de fazer tudo manualmente, ao conhecer as vantagens do uso da tecnologia, sua produtividade e a motivação serão maiores.
Sem o apoio das tecnologias disponíveis no mercado, como coletores de dados, dispositivos RFID e plataformas de gestão, não é possível coletar dados em tempo real, integrar sistemas e identificar problemas e oportunidades de forma rápida.
Viu só quantos erros podem prejudicar sua gestão de inventário? Se você também tem dificuldades nos seus processos, compartilhe conosco nos comentários!
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