Como a Internet das Coisas impacta seus processos de gestão?
A Internet das Coisas — do inglês, Internet of Things (IoT) — consiste basicamente em um sistema de dispositivos computacionais inter-relacionados. São máquinas (mecânicas e digitais), objetos, pessoas e animais que são diferenciados através de identificadores exclusivos e que têm a capacidade de transferir dados com o uso de uma rede dedicada.
Hoje já temos vários exemplos ligados à Internet das Coisas, incluindo pessoas utilizando implantes de monitor cardíaco, animais de fazenda com biochips, automóveis com sensores embutidos e outros objetos que possam ser atribuídos a um endereço IP e com a capacidade de transferir dados.
Neste artigo, você vai entender do que se trata a Internet das Coisas, como ela tem influenciado os processos de gestão das empresas e quais são as os papéis e as expectativas a que o gestor deve se adaptar nessa nova realidade. Acompanhe!
A Internet das Coisas é uma tecnologia disruptiva
A IoT se tornou uma tecnologia disruptiva para empresas modernas, fazendo com que as organizações tenham que repensar seus processos de negócios para se adaptarem à nova realidade tecnológica.
A tecnologia empregada na Internet das Coisas mudou a maneira como as empresas interagem com seus clientes. À medida que temos dispositivos conectados e centrados no consumidor, a exemplo dos smartwatches, temos uma mudança em relação ao comportamento diário e de consumo desses clientes.
A partir da coleta e processamento de uma grande massa de dados gerados pela arquitetura IoT, as empresas têm que se esforçar em aproveitar as informações geradas pelo consumidores. Através de diversos dispositivos conectados, é possível definir decisões estratégicas em relação aos produtos, serviços e na gestão de seus negócios.
Essas mudanças importantes na estratégia de negócios deram ao gestores de tecnologia uma responsabilidade ainda maior para ajudar as organizações a se adaptarem e maximizarem os processos centrados na Internet das Coisas.
Um novo formato de responsabilidade na maneira de gerenciar os negócios
As responsabilidades atribuídas aos gestores das áreas de TI e de negócios variam de acordo com o tamanho e o modelo de negócios da organização, mas o surgimento da Internet das Coisas criou atribuições na forma de gerenciar o negócio, como:
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determinar como os produtos da Internet das Coisas afetam a privacidade e a segurança dos dados e como ajudam a garantir que seu uso não coloque em risco dados de negócios ou de clientes;
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usar dados analíticos para determinar como os produtos criados pela IoT podem impulsionar as vendas e os esforços de marketing da empresa;
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incorporar os dados gerados pela tecnologia para melhorar o atendimento e suporte ao cliente, garantindo a satisfação do consumidor;
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tornar estratégico o investimento em pesquisa e desenvolvimento para projetar e implementar esforços para que a Internet das Coisas ajude a atingir as metas e objetivos gerais da empresa.
O universo da Internet das Coisas pode ser excitante, mas há sérios desafios técnicos e gerenciais que precisam ser resolvidos pelos gestores para garantir que essa nova tecnologia se torne estratégica para o crescimento da empresa.
IoT: um novo paradigma de TI para os negócios
O futuro da IoT vai além da comunicação entre máquinas. Sua maior influência está no surgimento de um novo paradigma de negócios, gerando um tipo de interatividade com os consumidores. Isso impacta diretamente na gestão de antigos e novos negócios, na integração com fornecedores e, principalmente, no relacionamento com os clientes.
A responsabilidade dos CIOs e dos times de tecnologia
Os CIOs e suas equipes de TI desempenham papel importante no crescimento da Internet das Coisas. Eles devem, no mínimo, fornecer o suporte ao crescente número de equipamentos que compõe a IoT — de sensores a sistemas analíticos
Para se tornar um CIO bem-sucedido no mundo IoT, é preciso fornecer mais do que a infraestrutura necessária para ajudar sua organização a desenvolver um novo ambiente computacional. A Internet das Coisas está remodelando as conexões em todos os lugares e está reestruturando a TI corporativa, exigindo que sejamos mais visionários, mais colaborativos e com um mindset cada vez mais centrado no negócio.
A Internet das Coisas requer parcerias de TI
A IoT certamente chamou a atenção da maioria das organizações de TI. Para se ter uma ideia, de acordo com a Accenture, o investimento global na Internet das Coisas chegará a US$ 500 bilhões até 2020.
Para muitas organizações em vários setores, o futuro da IoT é agora, e já é possível ver aplicações práticas dessa tecnologia. Veja alguns exemplos:
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As companhias seguradoras já rastreiam as atividades de motoristas para tomar decisões relativas ao uso do seguro.
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O mesmo acontece com as empresas de dispositivos médicos, que projetam seus produtos para fornecer dados aos provedores de serviços de saúde.
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Indústrias usam tecnologias sem fio, sensores e fluxos de dados para monitorar suas linhas de montagem ou equipamentos baseados em campo através da IoT.
Isso direciona as organizações que estão envolvidas em projetos relacionados à IoT a buscar parcerias tecnológicas. Isso porque a Internet das Coisas não é um único sistema ou plataforma, mas uma combinação de muitas tecnologias que coletam dados em vários pontos de um processo e sistemas analíticos que transformam esses dados em informações úteis para a tomada de decisão dos gestores.
O futuro da IoT inclui executivos de tecnologia experientes
Definitivamente, a Internet das Coisas não é um trabalho de um homem só. Além de buscar parcerias tecnológicas, os CIOs precisam reformular sua visão operacional e sua estratégia de gestão, além de trabalhar nas áreas funcionais da organização para entender onde há potencial na aplicação da tecnologia e como ela pode ser transformada em resultados.
Isso está muito além do campo de tecnologia. É possível visualizar pelo menos quatro áreas de destaque que os CIOs e suas equipes de TI precisam abordar:
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hardware: todos os sensores, dispositivos e redes;
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software: para conectar o hardware e realizar análises;
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padrões: regras e regulamentos a serem atendidos;
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serviços: os fornecedores se tornam cada vez mais estratégicos, compartilhando os recursos necessários para implementar a IoT.
Experiência para criar, inovar e gerenciar serão fundamentais. Integrando a computação em nuvem e a mobilidade, inauguramos uma nova era de tecnologia e a uma nova fase de negócios.
Para as empresas e seus gestores, é preciso pensar em oportunidades com o uso da Internet das Coisas. O que os clientes querem? Como a IoT atende suas necessidades e oportunidades? Que tipo de eficiência interna ou melhorias na gestão do negócio serão possíveis? Faça essas perguntas e você já poderá dar seus passos iniciais.
Você, como gestor, precisa estar envolvido no potencial da Internet das Coisas. É preciso entender a economia e o que seus concorrentes estão fazendo. É preciso ir além.
Sua empresa está trabalhando em um projeto de IoT? Quem está envolvido? Compartilhe nos comentários qual é sua experiência com a Internet das Coisas.
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7 erros que você deve evitar na sua Gestão de Inventário
A gestão de inventário é o processo que garante a disponibilidade de ativos como insumos, mercadorias, equipamentos etc. Ou seja, todos os materiais que contribuem para que as operações sua empresa funcionem normalmente.
Por isso, o seu estoque deve ser monitorado de forma criteriosa. Caso contrário, você pode perder o controle dos seus ativos. Imagine vender um produto, consultá-lo no sistema e não encontrar sua posição exata.
Para evitar problemas como esse e muitos outros, listamos os 7 principais erros que você deve evitar na gestão do inventário da sua empresa. Confira!
1. Analisar dados coletados manualmente
Analisar dados coletados por meio de caneta e planilhas de papel é um grande risco, sobretudo porque as informações podem ter sido registradas incorretamente. Se o código de um ativo que chegou ao inventário é 300452 e o colaborador o registrou como 300453, você terá dificuldade até identificar o erro.
Lembre-se de que problemas simples como esse são prejudiciais principalmente em inventários volumosos. Uma ótima alternativa é usar um coletor de dados, muito mais ágil e eficiente que o processo de coleta manual.
2. Não controlar dados em tempo real
Justamente por ser realizado manualmente, em muitas empresas o balanço do inventário pode levar dias ou até mesmo semanas. Além do tempo, o esforço que essa atividade demanda poderia ser dedicado a outras atividades.
Quando as canetas e planilhas de papel são substituídas por tecnologias, como o já mencionado coletor de dados e o RFID, que possibilita a identificação de ativos por meio de sinais de rádio, os dados passam a ser analisados em tempo real.
3. Usar sistemas não integrados
Ao utilizar vários sistemas para diferentes atividades, você torna a gestão de inventário lenta e complexa. Além de ter que extrair dados de diversos locais, o cruzamento entre eles pode ser dificultado, já que os critérios podem ser diferentes.
O ideal é que todos os dados sobre seus ativos estejam integrados em um mesmo sistema. Assim, você fará a análise e o cruzamento de dados a partir de uma única plataforma, simplificando sua gestão e aumentando a produtividade dos seus colaboradores.
4. Não cruzar os dados dos sistemas
Digamos que por enquanto você não pretende implantar uma tecnologia que unifique todo o seu inventário. Tudo bem! Ainda assim, você precisa cruzar os dados dos diversos sistemas da forma mais precisa possível para ter uma visão estratégica dos seus ativos.
Sem o cruzamento das informações — que é trabalhoso de realizar manualmente —, você não consegue obter insights mais específicos, aprofundar as suas análises e identificar problemas e oportunidades, como falaremos no próximo tópico.
5. Identificar problemas e oportunidades de forma lenta
A identificação lenta de problemas e oportunidades no inventário é resultado, principalmente, da coleta manual de dados e da não integração dos diversos sistemas, dois dos erros cruciais que mencionamos anteriormente.
Tenha em mente que o principal objetivo de uma boa gestão de inventário deve ser otimizar seus processos. Logo, se você não detecta problemas e oportunidades de forma rápida e proativa, talvez seja preciso considerar o uso da tecnologia para agilizar seu trabalho.
6. Não usar gráficos na gestão de inventário
Às vezes, planilhas repletas de colunas e dados não conseguem expressar o status dos seus ativos. Por isso, toda gestão de inventário deve contar com o apoio de gráficos (de barras, de linhas, de pizza etc).
Eles tornam a análise mais visual, simplificam a identificação de problemas e contribuem para a tomada de decisão. Você pode, por exemplo, usar gráficos para comparar dados cruzados de diversos sistemas integrados.
7. Evitar o uso de tecnologias de gestão
As tecnologias de gestão de inventário eliminam todos esses erros. Ainda que você e seus colaboradores tenham o hábito de fazer tudo manualmente, ao conhecer as vantagens do uso da tecnologia, sua produtividade e a motivação serão maiores.
Sem o apoio das tecnologias disponíveis no mercado, como coletores de dados, dispositivos RFID e plataformas de gestão, não é possível coletar dados em tempo real, integrar sistemas e identificar problemas e oportunidades de forma rápida.
Viu só quantos erros podem prejudicar sua gestão de inventário? Se você também tem dificuldades nos seus processos, compartilhe conosco nos comentários!
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5 dicas para surpreender seu chefe sobre Gestão de Operações
As empresas sempre devem ter à disposição modelos e formas de elevar a produtividade e manter a competitividade no mercado. Para isso, investir em uma gestão de operações eficiente, com o uso de novos métodos e tecnologias, é essencial. É por meio deste conceito que se consegue garantir estabilidade e confiança nos processos.
O que acontece é que, muitas vezes, há certo desconhecimento sobre o tema por parte do empreendedor ou da diretoria, o que abre uma janela de oportunidade para que um colaborador mais engajado, de preferência da área de tecnologia da informação, tome à frente do projeto e surpreenda a companhia com um incremento de valores e uma dinâmica empresarial muito mais madura e voltada à alta performance.
Neste artigo, você vai conhecer 5 dicas que poderão ajudar você tanto a otimizar seus processos de gestão de operações quanto a deixar seu chefe surpreso com a sua proatividade. Confira!
1. Use e abuse da tecnologia
Velocidade, produtividade, precisão e integração. Essas são as palavras de ordem para trabalhar efetivamente com gestão de operações. Na prática, faça uma pesquisa de softwares de gestão para entender qual ferramenta é mais adequada às características da sua empresa. O requisito, claro, é que o sistema realize todas tarefas de maneira rápida, estratégica e eficiente.
Se ainda não ficou claro, aí vai: esqueça as planilhas e aplicativos gratuitos. Além de menos confiáveis, geralmente essas ferramentas são limitadas e estão acompanhadas de uma probabilidade maior de instabilidade. Não se pode colocar toda uma operação em xeque por conta disso.
2. Desenvolva seus colaboradores
Não adianta ter um software de gestão de operações eficiente se as pessoas ou até mesmo a cultura da empresa não estiver alinhada com essa modernidade. Por isso, aposte alto também no treinamento das pessoas sobre essa nova realidade.
Ao monitorar o desempenho de cada colaborador em relação às métricas e indicadores de qualidade estabelecidos, fica claro onde estão os pontos que necessitam de correção.
3. Garanta a mobilidade no controle dos processos
Em um mundo cada vez mais imediatista, a tomada de decisões não se restringe mais ao horário comercial nem deve ser feita em uma sala de reuniões. Por isso, antes de personalizar a ferramenta de gestão de operações e realizar os primeiros testes, tenha certeza de que o projeto é eficiente também no quesito mobilidade.
Hoje, muitos sistemas possuem versões adaptadas para dispositivos móveis e armazenam o conteúdo na nuvem, garantindo a segurança de todo o trabalho que está sendo feito.
Uma das grandes dificuldades na implementação de processos é saber a forma correta de proceder em casos em que se exige flexibilização, em especial quando algumas previsões não funcionam na prática. Para resolver isso, estabeleça períodos de testes e colha feedbacks constantes para resolver pequenas questões em pouco tempo.
4. Ofereça suporte automatizado
Na área de atendimento ao cliente, considere também montar uma estrutura que seja capaz de oferecer um suporte eficiente para os usuários do seu produto ou serviço.
É natural que mudanças que envolvam sistemas ou até mesmo novas práticas tecnológicas venham acompanhadas de muitas dúvidas. Abrir este canal com os usuários é fundamental também para receber demandas de adaptações ou até mesmo sugestões que possam melhorar o dia a dia das suas operações.
5. Tenha foco na qualidade
Um processo que tem como uma das suas principais frentes o controle de qualidade e a adequação às normas oferece à empresa maior confiabilidade no seu produto/serviço final. Isso atrai a atenção do consumidor pela força da marca e de sua reputação no mercado.
Valorize o contato rápido e eficiente com o seu público-alvo. Ele é o responsável por posicionar a sua empresa no mercado e fazer alertas sobre possíveis falhas técnicas ou itens que demandam ajustes ou reparos. É este tipo de atendimento que faz a diferença na satisfação do cliente.
Dica extra: acredite na gestão de operações
No geral, investir em uma gestão de operações eficaz pode parecer uma tarefa difícil em um primeiro momento, mas com o auxílio de um software de gestão, todos os outros passos se tornam mais simples.
Quando bem organizada, ela torna todos os processos organizacionais mais eficazes, dinâmicos, com melhor aproveitamento dos recursos já disponíveis, beneficiando também o caixa da empresa.
E você, já está implementando alguma dessas dicas na sua empresa e surpreendendo seu chefe? Compartilhe como tem sido a sua gestão de operações nos comentários!
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Gestão de Inventário: como não perder seus ativos de vista
Quando um ativo do inventário desaparece, muitas operações são afetadas. Se o gestor do inventário de um supermercado perde uma mercadoria de vista, por exemplo, inicia-se um longo processo de busca. Esse processo reduz a produtividade da equipe e desperdiça o tempo do gestor. Até a mercadoria ser encontrada, ela não poderá ser vendida e os resultados do negócio serão afetados.
Os danos são ainda maiores quando bens de alto valor desaparecem de uma fábrica, como veículos, equipamentos, maquinários etc. Com isso, a linha de produção é afetada, a produtividade da equipe é reduzida e o gestor perde muito tempo procurando o ativo — enquanto poderia estar focando em atividades estratégicas.
É por isso que a perda de ativos é considerada um dos principais pesadelos dos gestores, pelo menos daqueles que não utilizam as novas tecnologias. A seguir, conheça os 4 principais fatores que podem levar você a perder seus ativos de vista e o que fazer evitar perdas e otimizar a sua gestão de inventário. Acompanhe!
Os 4 principais fatores para a perda de ativos
Existem basicamente 4 fatores que levam podem levar você a perder seus ativos de vista.
1. A coleta manual dos dados do inventário
Diariamente, são coletados vários tipos de dados, como:
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Informações de cada ativo (como tipo, tamanho, peso etc.);
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Entrada e saída de ativos;
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Movimentações de ativos;
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Informações gerais do inventário (quantidade de ativos, avarias, atividades realizadas pelos colaboradores etc.);
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Entre vários outros.
A atualização constante e a análise criteriosa de todos esses dados são importantes para se fazer uma ótima gestão de inventário. Porém, em muitas empresas, a coleta desses dados é feita manualmente pela equipe, por meio de canetas e planilhas de papel.
Após a coleta, ainda é necessário inserir os dados em diversos sistemas, para só então o gestor ter acesso a eles. Se os dados forem coletados de forma errada, muito retrabalho é gerado. Isso torna a coleta e análise das informações demorada e arriscada.
Logo, o gestor só vai ter conhecimento do desaparecimento de um ativo muito tempo depois disso acontecer — horas, dias ou até mesmo semanas. Em muitos casos, o ativo não é encontrado, e a empresa acaba tendo prejuízos.
2. A ocorrência de erros no processo de coleta
No processo de gestão de inventário, quando a coleta é feita manualmente, as chances de os dados serem registrados de forma errada são muito altas. Imagine, por exemplo, que um frasco com amostra de sangue entrou em um laboratório para análise.
Após a chegada do ativo, um colaborador digitou o código contido no frasco no software de gestão do laboratório de forma errada. Em vez de 1532064, ele digitou 1532964. Este único número errado é suficiente para uma grande dor de cabeça ser gerada, fazendo a amostra de sangue ser considerada perdida.
3. O uso de vários sistemas não integrados
Outro fator que leva o gestor a perder ativos de vista é a utilização de vários sistemas (como WMSs, CRMs, ERPs etc.) não integrados. Isso pode:
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Dificultar o trabalho da equipe, que precisa inserir dados em vários sistemas, o que atrasa ainda mais o processo de coleta;
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Dificultar o trabalho do gestor, que precisa analisar os dados de cada sistema de forma isolada;
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Impedir o cruzamento de dados, que é fundamental para a obtenção de informações mais específicas sobre o inventário.
Além disso, a falta de integração impede a centralização dos sistemas e a análise dos dados em uma só plataforma.
4. A análise dificultada das informações
Na gestão de inventário, para se detectar problemas rapidamente, também é necessário simplificar o processo de análise das informações coletadas. Quanto maior for o tempo em que o gestor passa analisando as informações, maior será o prazo que ele levará para identificar o desaparecimento do ativo e iniciar as buscas.
É por isso que a simplificação das análises, por meio de dashboards, gráficos e relatórios enxutos, é tão importante. Com eles, o gestor consegue identificar mais rapidamente o desaparecimento do ativo e tomar uma decisão mais assertiva.
O que fazer para otimizar sua gestão de inventário
Em todo inventário, o ideal é que o desaparecimento do ativo seja identificado pouco tempo depois de ocorrer. Isso aumenta as chances de ele ser encontrado rapidamente e as operações da empresa não serem tão afetadas. Para não perder nenhum ativo de vista e realizar uma boa gestão de inventário, é necessário:
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Fazer a coleta dos dados do inventário de forma rápida e sem erros, por meio de dispositivos modernos;
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Integrar todos os sistemas e centralizá-los para facilitar a análise de dados;
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Usar um software que cruze as informações e as entregue de forma enxuta.
A coleta de informações de forma rápida pode ser realizada por coletores de dados, que permitem a realização do processo sem muito esforço, e dispositivos RFID, que emitem as informações sobre o ativo em tempo real por meio de sinais de rádio).
Com os coletores de dados, sua equipe se livra das canetas e planilhas de papel, ganha uma maior mobilidade, evita erros e agiliza o processo de coleta. Já os dispositivos RFID coletam dados automaticamente por meio de sinais de rádio emitidos pelas tags fixadas nos ativos. Caso algum deles desapareça, é possível rastreá-lo e identificar a sua localização.
Além de agilizar a coleta, essas e outras tecnologias também evitam erros humanos — sejam eles causados acidentalmente ou propositalmente. Hoje, existem softwares que, além de integrar vários sistemas (inclusive obsoletos), também cruzam os dados gerados por eles e os entregam por meio de gráficos, relatórios e dashboards enxutos.
Tudo isso permite que você jamais perca seus ativos de vista e realize uma ótima gestão de inventário, que sem dúvida impactará positivamente nos resultados da sua empresa.
E você, o que está fazendo para não perder ativos de vista? Entre em contato conosco e descubra como otimizar sua gestão de inventário!
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Gestão de Operações: o guia para manter tudo sob controle
O maior desafio na gestão de operações de TI envolve integrar e administrar os componentes da infraestrutura de tecnologia junto a estratégia de negócio da empresa.
São diversos requisitos que envolvem aplicativos, serviços, armazenamento, rede e conectividade, dentro de uma organização que praticamente não pára, principalmente quando ela possui operações online.
Para o gestor, fazem parte de sua responsabilidade todos os processos e serviços administrados pela área de TI de uma empresa. E por isso, as operações de tecnologia envolvem processos administrativos e o suporte para hardware, software e rede, tanto para clientes internos e externos.
O gerenciamento efetivo das operações de TI garantem a disponibilidade, eficiência e desempenho dos processos e serviços da organização. E para ajudar nesse desafio elaboramos um guia que tem o objetivo de manter suas operações sob controle.
A gestão de operações deve ser prioridade na era digital
O gerenciamento de operações define métodos pelos quais o setor de TI deve abordar serviços, implantação e suporte para garantir consistência, confiabilidade e qualidade de serviço.
Aliado a isso, é importante pensar que em plena era da alta conectividade e mobilidade, as empresas atualmente estão indo além do uso de laptops e computadores nas operações diárias, buscando resolver as necessidades de seus clientes e fornecedores.
Com a transformação digital que vivemos atualmente estamos lidando com muita inovação e tecnologia, que tem impacto direto nas operações de uma empresa. A exemplo da computação em nuvem, inteligência artificial e a Internet das coisas (IoT).
Com novos negócios digitais, cresce ainda mais a dependência da infraestrutura de TI e outros serviços relacionados a tecnologia, incluindo a combinação de data centers locais, implantação e uso de recursos da nuvem. A gestão de operações de TI permite que as empresas possam:
- Garantir o desempenho e a disponibilidade de serviços digitais
- Otimizar os custo e alinhar as decisões de risco com as necessidades do negócio
- Gerenciar de forma eficiente a tecnologia conectada aos negócios
- Responder a problemas rapidamente e implantar melhorias
Na era digital, onde temos uma rápida evolução, as equipes de operações de TI precisam ser eficientes, não só na resolução de problemas, mas ficar atento a todo o processo evolutivo da tecnologia e dos clientes, antes que a empresa sinta o impacto de ser tornar obsoleta.
[Saiba mais:Entenda como o RFID pode interagir com Cloud Computing]
Entenda a nova experiência do usuário
A transformação digital nos trouxe a novos paradigmas de soluções e serviços. Hoje a interação dos clientes ocorre em tempo real. Quando um aplicativo tem problemas ou um consumidor tem uma experiência ruim, o time de operações são os primeiros a receber uma ligação.
A gestão de operações precisa entender que o desempenho dos aplicativos e a experiência do usuário no contexto da infraestrutura de TI tem impacto direto nas operações e negócios da empresa, precisando ficar atento a 3 pontos principais:
- Monitorar e identificar problemas de infraestrutura e a disponibilidade de recursos
- Entender e reduzir o impacto de problemas ligados ao desempenho dos produtos e serviços
- Ter uma comunicação proativa com os times de serviços de TI e desenvolvimento
[Saiba mais: Conheça 7 setores que já utilizam a tecnologia RFID]
Otimize e controle custos e minimize riscos
A gestão de operações frente aos negócios digitais exige agilidade para ajustar a infraestrutura de tecnologia de forma dinâmica. Porém, é preciso que o gerenciamento possa ficar alinhado a continuidade dos serviços sem que ocorra o comprometimento dos custos da operação.
Compreenda a utilização de recursos a nível de serviços e negócios
Ter um entendimento claro da infraestrutura de suporte a produtos e serviços, faz com que seja possível redimensionar recursos em momentos estratégicos, a exemplo de altas demandas, onde ocorre o aumento das transações, como períodos de promoções e data comemorativas.
Elimine os excessos e seus custos associados
Quando não planejado, a tecnologia nos leva a altos custos, por isso a necessidade de ter um controle rígido, eliminando excessos e custos associados. Isso permite flexibilidade para a gestão de operações atuar em momentos emergenciais e de risco elevado.
Alinhe a previsão de recursos com a demanda de negócios
O controle de custos não pode nunca comprometer a demanda das operações e botar em risco os negócios da empresa. Isso leva cada vez mais a participação dos CIOs nas decisões estratégicas da organização. Orçamento e operações devem estar alinhados constantemente.
[Saiba mais: Outsourcing: Descubra todas as Vantagens que ele Gera para as Empresas]
Tome decisões inteligentes baseadas em dados precisos
Os dados se tornaram o norte que orienta e conduz todas as decisões e ações estratégicas de uma empresa, principalmente quando se fala em negócios digitais. O uso de relatórios com base em informações precisas e em tempo real são fundamentais para a gestão de operações.
Basicamente duas ações são prioritárias com relação a relatórios e dados: é fundamental dividir as informações ligadas às operações de TI e organizá-las a partir de diversas fontes dinâmicas.
O segundo ponto consiste em capacitar a equipe de gerenciamento de operações para transformar os dados coletados em informações estratégicas que possam dar suporte à ações decisivas na empresa.
[Saiba mais: Entenda como é possível alcançar facilmente o ROI em um projeto RFID]
Invista em ferramentas e métodos de automação
Realizar a gestão de operações pode preencher seus dias com diversas atividades que podem comprometer a eficiência e qualidade dos resultados. Temos como exemplo o controle de versão, testes e distribuições de aplicativos, correções de servidor e mudanças na infraestrutura.
Outra alternativa é investir em ferramentas e processos de automação. Onde é possível reduzir a carga de trabalho em cima dos administradores de sistemas e gerentes de TI. Aplicados em tarefas rotineiras, elas eliminam as chances de erro humano durante as operações diárias da empresa.
Entre as vantagens e benefícios associados a automação dos processos destaca-se:
- Redução considerável de custos
- É possível dar prioridade ao core-business
- Impulsiona a modernização
- Padroniza processos
- Aumenta a eficiência e agilidade das operações
Estabilidade, segurança e eficiência são as marcas fundamentais em um ambiente de produção de TI da empresa. O aumento da agilidade e melhoria contínua nas fases de desenvolvimento e produção, aumentam a garantia de qualidade de produtos e serviços, assim como no gerenciamento das operações.
[Saiba mais:5 setores da economia beneficiados pela automatização de processos]
Gestão de operações também inclui segurança e conformidade
É claro que em uma gestão de operações eficiente, não se pode esquecer de uma questão tão crítica como segurança da informação e compliance a requisitos de conformidade. Para finalizar nosso guia, precisamos dar destaque a esse tema.
Com tanta evolução que descrevemos durante todo esse artigo, é natural que os riscos associados a ataques virtuais e vazamentos de informações sigam uma tendência de crescimento, afinal as empresas cada vez mais tem acesso a informações sensíveis e a realização de transações financeiras.
São pontos críticos que vão além de prejuízos financeiros, temos impacto em relação a imagem da empresa e principalmente com o respeito aos nossos clientes e fornecedores. Todo dia temos exemplos de grandes empresas que relatam algum tipo de incidente.
Os gestores de tecnologia precisam incluir na estratégia das operações a prevenção e o tratamento a incidentes de segurança. Como sabemos, não é possível evitar completamente os ataques, mas temos a possibilidade de reduzir e minimizar os impactos.
[Saiba mais: Como o RFID pode potencializar a Segurança Condominial?]
Planejamento, processos e políticas, ferramentas e capital humano são o melhor caminho para incluir a segurança da informação na gestão das operações. Boas práticas e profissionais capacitados fazem parte da estratégia para garantir a alta disponibilidade e o crescimento das empresas.
O que achou de nosso guia? Ficou com dúvida em algum ponto? Deixe abaixo seus comentários, compartilhe conosco como anda a gestão de operações de sua empresa.
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