O que é Mobile-First?
Você já conhece o termo mobile first? O conceito vem ganhando força nos projetos digitais e afeta diretamente as ações de marketing no universo online. A forma como os negócios divulgam seus conteúdos na internet vem sendo transformada radicalmente quando este conceito importante é aplicado.
Quer entender mais sobre esse assunto? Então continue a leitura, entenda o que significa o termo, suas vantagens e quais as principais estratégias para os negócios.
Afinal, o que é mobile first?
Mobile firsté um termo em inglês que pode ser traduzido para “primeiro em dispositivos móveis”. Na prática, se trata de desenvolver projetos pensando sempre na usabilidade para os dispositivos móveis em primeiro lugar. Nas próximas etapas de desenvolvimento são elaboradas adaptações para o desktop.
A forma tradicional até alguns anos atrás era de desenvolver pensando no desktop e apenas em um segundo momento o desenvolvimento era adaptado para o mobile. Pensando nas transformações digitais do mercado e do crescente acesso aos conteúdos por dispositivos móveis, a lógica é invertida no mobile first.
Apesar do termo ter se popularizado agora, o mobile first já está em funcionamento há mais de uma década. O conceito foi criado entre 2009 e 2010, pelo diretor de produtos da Google, Luke Wroblewski. Assim, o objetivo é que o produto desenvolvido seja pensado para os dispositivos móveis, para uma melhor usabilidade nestes aparelhos.
Qual a importância do conceito para os negócios?
Segundo dados da consultoria Newzoo, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de maior número de usuários de celulares. Segundo a pesquisa, no segundo semestre de 2021 o país contava com 109 milhões de usuários de smartphones. O número corresponde a mais da metade da população total do país. Na América Latina o Brasil ocupa o topo do ranking, sendo o país que mais utiliza celulares neste território.
Com esse número de usuários conectados, fica nítido o quanto os negócios devem se adaptar ao seu público. A população brasileira com acesso ao celular está sempre atrás das telas, seja navegando nas redes sociais, fazendo compras online ou mesmo pesquisando alguma informação. Os negócios de sucesso são aqueles que saem à frente e oferecem a melhor experiência ao usuário.
Como os números de acessos pelos celulares tende a aumentar a cada ano, é preciso que estes dispositivos sejam priorizados no desenvolvimento. Afinal, se o layout não é pensado para a tela do celular, há ruídos indesejáveis no processo de comunicação. Muitas vezes um layout pensado para o desktop, quando adaptado ao mobile não oferece um resultado satisfatório. Esse processo gera saídas rápidas e impede a concretização de compras.
Portanto, é preciso pensar cada vez mais na experiência positiva dos usuários, já que ela impacta diretamente na decisão de compra. Assim, ao pensar os dispositivos móveis em primeiro lugar, é possível levar informações e experiências mais relevantes ao seu público.
E quais são as vantagens do mobile first?
Como você já deve ter percebido até aqui, o mobile first é uma das estratégias mais atuais levando em consideração a tecnologia do momento. Quem busca ter relevância no meio digital deve considerar a aplicação do modelo de desenvolvimento para potencializar seus resultados. Por isso, confira a seguir quais as principais vantagens:
Experiência positiva ao usuário
Como os parâmetros de desenvolvimento são os mais adequados aos dispositivos móveis, os usuários terão a melhor experiência possível. Assim, o desenvolvimento é adequado ao tamanho reduzido da tela, com navegação intuitiva, simples e direta ao ponto. Também é possível pensar em quais informações seu negócio deseja destacar, pensando no tamanho dessa tela.
A informação mobile, ou seja, aquela acessada pelos dispositivos móveis, tem um caráter de rapidez, em relação ao desktop. Assim, é possível pensar em conteúdos mais simples, fáceis de ler, rápidos e com destaques, que prendem a atenção do usuário.
A vida por trás das pequenas telas tem como característica a rapidez e a agilidade, tudo é muito mais simples quando desenvolvido especialmente para o celular.
O desenvolvimento mobile first é mais limpo, minimalista, funcional e com design agradável para essas telas. A experiência do usuário é otimizada justamente por ser simplificada e rápida. O mobile first é direto ao ponto.
Mais rapidez no carregamento das páginas
Um acesso ao desktop geralmente é feito de forma mais calma, detalhada, com um tempo maior para a leitura. Já o acesso mobile é rápido, precisa ser imediato. O mobile first é simplificado para que as páginas carreguem com agilidade, para evitar a perda de tempo do usuário. Assim, são eliminadas informações irrelevantes, criando sites mais leves.
Já no desenvolvimento o conteúdo é pensado para ser mais leve. A mídia do site é pensada de forma estratégica para carregar mais rápido e de forma gradativa. Assim, quando há imagens, GIFs ou vídeos, estes aparecem de forma gradual, otimizando o carregamento da página. Contudo, as mídias devem ser reduzidas, para que a página carregue rápido e consuma o mínimo de dados celulares.
Melhor ranqueamento do site
Marcas que desejam se consolidar no ambiente online devem estar atentas ao ranqueamento no Google. Desde 2018 a plataforma já segue o formato de indexação e ranqueamento pelo conceito mobile first.
Desta forma, as marcas que possuem sites pensados para o mobile se destacam no ranqueamento. Ou seja, quando um usuário pesquisa por algo, a sua marca sai a frente se tiver um site otimizado para o acesso móvel. E isso significa melhor posicionamento e aumento das vendas!
Gostou de conhecer esse conceito? Então confira também nosso artigo sobre tecnologias emergentes.
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Tudo que você precisa saber sobre a etiqueta padrão Anvisa
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela regulamentação de serviços de alimentação, saúde e outros. É este órgão que regula boas práticas e normas para a manipulação e comercialização de alimentos. Entre as formas de controle, há a etiqueta padrão da Anvisa, que precisa seguir as normas estabelecidas pelo órgão.
A etiqueta permite que os clientes possam escolher com clareza qual produto desejam adquirir, além de trazer mais transparência sobre a composição nutricional daquele produto.
A seguir, entenda quais são as informações necessárias da etiqueta e veja detalhes sobre a mudança nas regras estabelecida em 2020.
Quais são as informações obrigatórias na etiqueta padrão Anvisa?
A etiqueta padrão Anvisa precisa trazer informações relevantes ao consumidor, que garantem o pleno conhecimento sobre o que ele está comprando e vai consumir. Além disso, a Anvisa exige que os alimentos passem por testes para que seja determinado um prazo de validade, que garante a saúde e bem-estar do consumidor.
Veja quais são as informações obrigatórias da etiqueta:
- Lista de ingredientes completa, em português, por ordem decrescente. Ou seja, o ingrediente em maior quantidade vem no início e o em menor quantidade, por fim.
- Informações para alérgicos: além de conter a lista completa de ingredientes, é preciso apresentar informações sobre ingredientes que podem causar alergias. É preciso informar se contém glúten, lactose, ovos, entre outros. Se o alimento é manipulado no mesmo local que estes itens, também é preciso inserir a informação de que pode conter determinado ingrediente.
- Data de fabricação, lote e prazo de validade.
- Informação nutricional: é preciso informar quantidade de calorias, proteínas, gorduras, entre outros itens. Além disso, é preciso usar a medida caseira que o consumidor usa em casa como referência (colher de sopa, xícara, fatia etc.).
Embora essas regras de rotulação sejam estabelecidas pela Anvisa para todos os alimentos comercializados, há algumas exceções. Para as bebidas alcoólicas, por exemplo, a tabela nutricional não é obrigatória, é voluntária. O mesmo vale para alimentos embalados em seu ponto de venda.
Mudanças na rotulagem da Anvisa de 2020
Em 9 de outubro de 2020 a Anvisa publicou novas normas sobre a rotulagem nutricional dos alimentos. O objetivo da mudança foi trazer as informações de forma mais objetiva e simplificada ao público. Dessa forma, o consumidor pode fazer escolhas melhores sobre o que consome.
Entre as principais medidas, temos o rótulo nutricional frontal, que serve para alertar o consumidor que aquele produto possui alto teor de açúcar, gordura saturada e sódio. O modelo contém o design de uma lupa seguido dos dizeres “alto em” e o nome de um dos ingredientes citados.
Outra mudança relevante foi na tabela de informação nutricional, já bem conhecida pelos brasileiros, mas que passa a ter novos padrões. Desde outubro de 2020, é obrigatório que a tabela tenha letras pretas e fundo branco, para que o contraste facilite a leitura das informações. A mudança foi pensada porque em baixo contraste de cores o acesso é dificultado, especialmente para as pessoas com problemas de visão.
Houve também alteração nas informações disponibilizadas na tabela. Passou a ser obrigatório informar a quantidade total de açúcares e a quantidade de açúcares adicionados. Passou a ser obrigatório, também, que a tabela fique próxima da lista de ingredientes e em superfície lisa. Ou seja, a tabela não pode ser elaborada com quebras no design da embalagem.
Não será mais permitido deixar a tabela nutricional em regiões encobertas, com quebras ou deformações, ou ainda, em qualquer local da embalagem que seja de difícil acesso e leitura. Contudo, para embalagens de produtos pequenos há exceções. Embalagens com área de rotulagem inferior a 100 cm² poderão apresentar a rotulagem em área encoberta, desde que com leitura acessível ao público.
A última mudança diz respeito à declaração do valor energético e nutricional. Foi padronizada a quantidade de 100 g 100 ml, com o objetivo de facilitar a comparação entre rótulos de produtos similares, mas de marcas diferentes.
Qual o prazo para se adequar às novas normas da Anvisa?
A norma foi publicada por meio de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e de uma Instrução Normativa (IN) no dia 09 de outubro de 2020. Na publicação, o órgão estabeleceu o prazo de 24 meses para as empresas se adequarem. Ou seja, é obrigatório seguir as novas normas a partir de 9 de outubro de 2022. Contudo, os produtos que já estejam nas prateleiras nesta data, possuem um prazo extra de 12 meses para a adequação.
Alimentos fabricados por pequenos produtores, como agricultores familiares e microempreendedores também contam com um prazo extra. Para estes casos, há o prazo de 48 meses para a adequação. Já para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, o prazo é de 36 meses.
Vale lembrar que os produtos fabricados até o prazo de adequação poderão ser comercializados normalmente com as regras antigas até seu prazo de validade.
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