A Internet das Coisas — do inglês, Internet of Things (IoT) — consiste basicamente em um sistema de dispositivos computacionais inter-relacionados. São máquinas (mecânicas e digitais), objetos, pessoas e animais que são diferenciados através de identificadores exclusivos e que têm a capacidade de transferir dados com o uso de uma rede dedicada.
Hoje já temos vários exemplos ligados à Internet das Coisas, incluindo pessoas utilizando implantes de monitor cardíaco, animais de fazenda com biochips, automóveis com sensores embutidos e outros objetos que possam ser atribuídos a um endereço IP e com a capacidade de transferir dados.
Neste artigo, você vai entender do que se trata a Internet das Coisas, como ela tem influenciado os processos de gestão das empresas e quais são as os papéis e as expectativas a que o gestor deve se adaptar nessa nova realidade. Acompanhe!
A Internet das Coisas é uma tecnologia disruptiva
A IoT se tornou uma tecnologia disruptiva para empresas modernas, fazendo com que as organizações tenham que repensar seus processos de negócios para se adaptarem à nova realidade tecnológica.
A tecnologia empregada na Internet das Coisas mudou a maneira como as empresas interagem com seus clientes. À medida que temos dispositivos conectados e centrados no consumidor, a exemplo dos smartwatches, temos uma mudança em relação ao comportamento diário e de consumo desses clientes.
A partir da coleta e processamento de uma grande massa de dados gerados pela arquitetura IoT, as empresas têm que se esforçar em aproveitar as informações geradas pelo consumidores. Através de diversos dispositivos conectados, é possível definir decisões estratégicas em relação aos produtos, serviços e na gestão de seus negócios.
Essas mudanças importantes na estratégia de negócios deram ao gestores de tecnologia uma responsabilidade ainda maior para ajudar as organizações a se adaptarem e maximizarem os processos centrados na Internet das Coisas.
Um novo formato de responsabilidade na maneira de gerenciar os negócios
As responsabilidades atribuídas aos gestores das áreas de TI e de negócios variam de acordo com o tamanho e o modelo de negócios da organização, mas o surgimento da Internet das Coisas criou atribuições na forma de gerenciar o negócio, como:
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determinar como os produtos da Internet das Coisas afetam a privacidade e a segurança dos dados e como ajudam a garantir que seu uso não coloque em risco dados de negócios ou de clientes;
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usar dados analíticos para determinar como os produtos criados pela IoT podem impulsionar as vendas e os esforços de marketing da empresa;
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incorporar os dados gerados pela tecnologia para melhorar o atendimento e suporte ao cliente, garantindo a satisfação do consumidor;
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tornar estratégico o investimento em pesquisa e desenvolvimento para projetar e implementar esforços para que a Internet das Coisas ajude a atingir as metas e objetivos gerais da empresa.
O universo da Internet das Coisas pode ser excitante, mas há sérios desafios técnicos e gerenciais que precisam ser resolvidos pelos gestores para garantir que essa nova tecnologia se torne estratégica para o crescimento da empresa.
IoT: um novo paradigma de TI para os negócios
O futuro da IoT vai além da comunicação entre máquinas. Sua maior influência está no surgimento de um novo paradigma de negócios, gerando um tipo de interatividade com os consumidores. Isso impacta diretamente na gestão de antigos e novos negócios, na integração com fornecedores e, principalmente, no relacionamento com os clientes.
A responsabilidade dos CIOs e dos times de tecnologia
Os CIOs e suas equipes de TI desempenham papel importante no crescimento da Internet das Coisas. Eles devem, no mínimo, fornecer o suporte ao crescente número de equipamentos que compõe a IoT — de sensores a sistemas analíticos
Para se tornar um CIO bem-sucedido no mundo IoT, é preciso fornecer mais do que a infraestrutura necessária para ajudar sua organização a desenvolver um novo ambiente computacional. A Internet das Coisas está remodelando as conexões em todos os lugares e está reestruturando a TI corporativa, exigindo que sejamos mais visionários, mais colaborativos e com um mindset cada vez mais centrado no negócio.
A Internet das Coisas requer parcerias de TI
A IoT certamente chamou a atenção da maioria das organizações de TI. Para se ter uma ideia, de acordo com a Accenture, o investimento global na Internet das Coisas chegará a US$ 500 bilhões até 2020.
Para muitas organizações em vários setores, o futuro da IoT é agora, e já é possível ver aplicações práticas dessa tecnologia. Veja alguns exemplos:
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As companhias seguradoras já rastreiam as atividades de motoristas para tomar decisões relativas ao uso do seguro.
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O mesmo acontece com as empresas de dispositivos médicos, que projetam seus produtos para fornecer dados aos provedores de serviços de saúde.
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Indústrias usam tecnologias sem fio, sensores e fluxos de dados para monitorar suas linhas de montagem ou equipamentos baseados em campo através da IoT.
Isso direciona as organizações que estão envolvidas em projetos relacionados à IoT a buscar parcerias tecnológicas. Isso porque a Internet das Coisas não é um único sistema ou plataforma, mas uma combinação de muitas tecnologias que coletam dados em vários pontos de um processo e sistemas analíticos que transformam esses dados em informações úteis para a tomada de decisão dos gestores.
O futuro da IoT inclui executivos de tecnologia experientes
Definitivamente, a Internet das Coisas não é um trabalho de um homem só. Além de buscar parcerias tecnológicas, os CIOs precisam reformular sua visão operacional e sua estratégia de gestão, além de trabalhar nas áreas funcionais da organização para entender onde há potencial na aplicação da tecnologia e como ela pode ser transformada em resultados.
Isso está muito além do campo de tecnologia. É possível visualizar pelo menos quatro áreas de destaque que os CIOs e suas equipes de TI precisam abordar:
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hardware: todos os sensores, dispositivos e redes;
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software: para conectar o hardware e realizar análises;
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padrões: regras e regulamentos a serem atendidos;
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serviços: os fornecedores se tornam cada vez mais estratégicos, compartilhando os recursos necessários para implementar a IoT.
Experiência para criar, inovar e gerenciar serão fundamentais. Integrando a computação em nuvem e a mobilidade, inauguramos uma nova era de tecnologia e a uma nova fase de negócios.
Para as empresas e seus gestores, é preciso pensar em oportunidades com o uso da Internet das Coisas. O que os clientes querem? Como a IoT atende suas necessidades e oportunidades? Que tipo de eficiência interna ou melhorias na gestão do negócio serão possíveis? Faça essas perguntas e você já poderá dar seus passos iniciais.
Você, como gestor, precisa estar envolvido no potencial da Internet das Coisas. É preciso entender a economia e o que seus concorrentes estão fazendo. É preciso ir além.
Sua empresa está trabalhando em um projeto de IoT? Quem está envolvido? Compartilhe nos comentários qual é sua experiência com a Internet das Coisas.