A compra correta de suprimentos para impressão térmica é um passo fundamental para extrair o máximo desempenho da impressora e evitar custos desnecessários com manutenção.
Este é um tema que exige atenção redobrada dos gestores de TI, de suprimentos e de compras, já que essa tecnologia possui uma série de particularidades que, caso não sejam respeitadas, podem danificar a cabeça de impressão e gerar prejuízos consideráveis.
A seguir, reunimos 5 dicas para evitar esse tipo de problema e manter a produção de etiquetas em um processo seguro e eficaz.
1. Determine o tipo da etiqueta de código de barras
Tenha sempre em mente que a etiqueta de código de barras pode ser produzida de várias formas, com materiais distintos e aplicações diferenciadas, dependendo do ativo.
Uma das formas de produção é por meio da etiqueta de código de barras adesiva, sem dúvida a mais utilizada do mercado. A popularidade pode ser explicada pela simplicidade na fabricação e a facilidade de aplicação. Ao escolher esse modelo, saiba que é possível fazer impressões em diversos formatos e tamanhos, de acordo com o objetivo que será rastreado.
Outra possibilidade de fabricação da sua etiqueta de código de barras é o formato pulseira, uma opção muito mais específica e geralmente ligada ao rastreamento de pessoas. É comum observar esse tipo de aplicação no setor hospitalar, para identificação de pacientes.
Já a etiqueta de código de barras em cartolina, muito utilizada na indústria têxtil, se diferencia por não possuir adesivo na composição.
Em tempo: você conhece os tipos de leitores de códigos de barra? Temos um artigo especial sobre este tema no nosso blog.
2. Defina o método de impressão da etiqueta
Este tópico tem como protagonistas duas tecnologias: impressão térmica direta e impressão de transferência térmica. A escolha por uma delas deve ser analisada a partir da durabilidade que se pretende atingir com a etiqueta.
No caso da impressão térmica direta, não há o uso de qualquer tipo de tinta ou fitas de carbono na impressão. Esta tecnologia gera um material de boa capacidade de digitalização, mas com vida útil inferior a um ano, não sendo indicado para ambientes que possuem exposição ao calor ou luz solar.
Para materiais não revestidos, a impressão de transferência térmica é mais indicada. A grande diferença desta técnica está na utilização de uma fita de carbono que, durante o processo de impressão, é derretida pela cabeçote de impressão, passando a informação para a etiqueta. Trata-se de uma impressão para rastreamento de longo prazo, com duração superior a um ano.
3. Escolha o material ideal
A escolha correta do ribbon é essencial para garantir uma produção de etiqueta de código de barras de qualidade — e sem danificar a impressora. Saiba que este suprimento também possui especificidades. Leve isso em consideração se estiver enfrentando problemas de desempenho com a impressão de etiquetas.
O ribbon cera, por exemplo, é utilizado para impressões de dados, códigos de barras em papel e etiquetas adesivas. Por ser um material frágil, não deve conter restrições a variações de temperatura, umidade e atrito.
Já o ribbon resina é aplicado em filmes e utilizado em materiais que são expostos a riscos de atritos, como congelamento, umidade, calor, contato com substâncias ácidas, materiais de limpeza, entre outros.
Outra opção é o ribbon misto, com uma resistência maior ao calor e umidade, se comparado com o de cera. É utilizado em impressões em papel ou filme.
4. Pesquise o know-how do fornecedor
Nunca é demais ressaltar que todas as compras devem respeitar uma série de pré-requisitos, entre eles as particularidades da empresa e a confiabilidade nos processos.
Neste quesito, trabalhar com empresas que possuem experiência de mercado e são reconhecidas pela qualidade de atendimento e material faz toda a diferença dentro de uma estratégia de alto desempenho. Preço, definitivamente, não é tudo, ainda mais quando o assunto é rastreamento via código de barras. Por falar nisso, já conferiu nosso post com dicas para não perder seus ativos de vista? Vale a leitura!
5. Confirme o prazo de entrega
Reforce sempre com o seu fornecedor preferencial que prazos de entregas foram feitos para serem cumpridos e que, em alguns casos, esforços extras devem ser considerados para operações emergenciais. Ter um parceiro de confiança nessas situações é sinônimo de segurança em eventualidades. Veja mais algumas vantagens de se trabalhar com outsourcing.
Esperamos que com estas dicas o seu processo de impressão de etiqueta de código de barras seja baseado em eficiência e alto desempenho. Não deixe de conferir também o nosso post sobre como escolher um leitor de código de barras para a sua empresa.